Nesse momento crítico do Isolamento e
distanciamento social temos que fazer um contraponto em tudo. A história tem
sempre dois lados, e assistimos uma guerra virtual em relação a Educação. A
covid-19 modificou nossa rotina de vida. Por causa dela estamos vivendo
totalmente diferente. A população mundial está tentando aprender a conviver e a
explorar novas formas de aprendizagem.
A tecnologia tem nos ajudado em parte a
nos aproximar. É inerente a natureza humana, comportamentos sociais de convivência,
relacionamento pessoal e profissional, enfim necessitamos da expressão, e
anseio por estarmos perto, seja por qualquer motivo. A ausência desse convívio
pode acarretar muitos comportamentos e patologias relacionadas a saúde mental,
como depressão e ansiedade. Isso não apenas em adultos, mas também em crianças,
adolescentes, jovens.
Diante dessa situação angustiante,
caótica e imprevisível, as redes escolares de todo país tentam cumprir seu
papel de alguma forma, com tentativas que podemos considerar não suficientes,
afinal não atinge a todos.
A escola exerce um papel importante no
desenvolvimento de nossas crianças, adolescentes, jovens, mas não podemos
deixar de considerar que essas pessoas, porque são pessoas, estão vivendo esse
momento difícil, assim como os professores, também que também tem suas famílias,
medos, angústias e agora se vê tentando cumprir os conteúdos de uma forma que
não foram preparados.
Só aqui podemos refletir assuntos: o
CONTEÚDO ESCOLAR é essencial nesse momento enquanto vidas estão em riscos;? A
FUNÇÃO DO PROFESSOR, sua responsabilidade como mediador do conhecimento estará
sendo confundido como mediador do entretenimento? DESENVOLVIMENTO INFANTIL (fase do desenvolvimento) e as TEORIAS DE APRENDIZAGEM, como as crianças aprendem, a necessidade da mediação entre criança e conhecimento, autonomia para aprendizagem.
Além disso, o que não podemos perder
de vista a EDUCAÇÃO PARA TODOS, conforme prevê a Constituição em seu artigo 205,
“A educação, direito de todos de dever do Estado e da família, será promovida e
incentiva com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho ”e na Lei de Diretrizes e Bases onde estabelece o princípio da
igualdade de condições e permanência na escola.”.
Deixa claro, que não afirmo e não critico
essa forma que as redes encontraram, só questiono a Educação para todos e
igualdade de acesso. Aqueles que não tem as mesmas condições de acesso serão atendidos
de que maneira? Crianças periféricas, indígenas, quilombolas? Afinal, também estão
sofrendo com a pandemia em uma escala muito maior, falta de alimento, falta de saúde,
falta de moradia, falta de saneamento básico, falta de acesso a internet, a
meios de comunicação. Como acessá-los?
Portanto, a discussão está longe de
ser concluída. EDUCAÇÃO PARA TODOS
SOMENTE ISSO, PARA TODOS SEM EXCEÇÃO. A escola necessitará se resignificar? Sim,
mas não podemos perder repito, o PRINCÍPIO DE DIREITO E IGUALDADE DE ACESSO.
Professora Ana Cristina, sua reflexão é bastante sóbria. É nesse sentido que proponho para além da nossa comodidade de poder ficar em casa em segurança, e eu agradeço por possuir esse recurso, começar a ajudar as iniciativas de apoio à essa população brasileira que sofre ainda mais nesse momento. Trago aqui alguns nomes como o CEIR, o CEAK, Instituição Padre Haroldo entre tantas outras.
ResponderExcluirProfessora Ana, obrigada por essa oportunidade de colocar aqui meu ponto de vista.
Forte abraço.
Obrigada Eliane por sua participação.
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Perfeito
ResponderExcluirObrigada, juntos podemos mais. Refletir é o primeiro passo.
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