quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Entrevista: Lei Maria da Penha e suas implicações


 



Segue abaixo entrevista entre a locutora Ana Cristina e a Dra. Rosmary Correa (Delegada Rose) veiculada no programa “Resisto e Empodero” transmitido  pela Rádio Boa Música FM, no dia 12 de agosto de 2021.

 

LOCUTORA ANA CRISTINA: Por que falar especificamente de violência contra mulher?

DRA ROSMARY CORREA: Todos nós sabemos, Ana que a violência não começa na rua, você não aprende a violência na rua. A violência se origina dentro da sua própria casa. Quando você tem dentro da sua casa, um relacionamento abusivo, quando você tem dentro da sua casa um espancamento de uma pessoa, quando você tem dentro de sua casa as brigas e confusões. E você cresce num ambiente desse e até para fugir desse ambiente você acaba vindo para rua e aperfeiçoa a violência que você viu dentro da sua casa. Então, porque é importante falar da violência contra mulher, quando você trabalha a violência que normalmente acontece dentro de casa você pode estar evitando que uma violência maior venha para rua, tentando coibir acabando com ela dentro de casa. Por isso que é importante, a  violência contra mulher é a raiz na minha opinião de todas as essas violências que estamos acostumados a ver no nosso dia-a-dia. Quando falamos em lutar contra a violência contra a mulher, estamos lutando pela família, lutando pela estruturação familiar, que é onde sem dúvida nenhuma onde acontece a maior parte da formação de sua personalidade. Se alguém é criado num ambiente de abuso e de agressão é claro que sua personalidade será comprometida e irá repetir fora o que ele está vendo dentro de casa. Então, é muito importante sim, falar e lutar contra a violência contra a mulher, nós estamos falando não só da mulher, mas da ajuda a família.

LOCUTORA ANA CRISTINA: Dra. Costumamos falar que lei é somente para advogado,  esse mecanismo jurídico  nos esclarece o porque a sociedade funciona de determina forma. O código civil de 1916 ele foi alterado em 2002, não faz tanto tempo assim. São anos de história, onde a mulher era vista de forma submissa. Poderia fazer uma comparação desse processo histórico que a construção enquanto mulher aconteceu.

DRA ROSMARY CORREA: Então, você imagina que em 1916, o código civil dizia isso,a mulher era considerada semi incapaz, acreditava-se que a mulher não tinha capacidade de decidir por si mesma. Nós, só conseguimos o direito de votar em 1932, foi ontem. Antes de 1932, nós não podíamos votar, achavam que a mulher não sabia e nem tinha condição de votar, onde de se candidatar para ser votada. A mulher teve muita dificuldade para fazer parte da sociedade, como uma pessoa independente. A um tempo atrás o que era ser uma mulher separada ou divorciada, como era vista perante a sociedade. Ou uma mulher solteira, que não se casou, como elas eram vistas pela sociedade, as olhavam de lado; vamos dizer assim não presta, a divorciada. Tínhamos dificuldade de encontrar empregos; empregos de nível baixo. Estudar as famílias nunca se preocupavam com isso. As mulheres eram criadas para casar, cuidados com a casa, no máximo era podia ser professora, para não trabalhar. Mulher minha, não trabalha, esse era o pensamento dos homens. Nossa situação de tantos anos, como nós sobrevivemos a essa situação. Quantas mulheres maravilhosas,  quantas mulheres lutadoras, que perderam sua própria vida, para que nós tivéssemos hoje o direito de estar hoje aqui conversando, falando sobre isso, nos colocando e tendo esse espaço para poder falar, poder lutar, para poder ajudar tantas outras. As vezes as pessoas não tem memória, muitas mulheres batalharam muito, mulheres maravilhosas, muitas vezes anônimas, batalharam muito para que hoje tivéssemos a condições de estar onde estamos hoje. Faltando muito? Falta, mas se compararmos o que tínhamos lá atrás, com o que temos hoje, caminhamos, quilômetros e quilômetros. Falta ainda, falta. Temos garra, mais mecanismos, força para lutar pelo espaço que nos queremos. Não é mulher contra homem, homens e mulheres tem que trabalhar juntos para um futuro melhor. O homem não é mais que a mulher, nem  a mulher é mais que o homem, somos seremos humanos, que se completam, que trabalham juntos para a construção da paz, para a construção de um futuro melhor. Muita gente já está entendendo isso, mas ainda existe dificuldade e resistência para entender a situação.

ANA CRISTINA "Entender que os mecanismos jurídicos acabam reforçando, foi o que aconteceu, reforçava a visão da mulher incapaz, quando você tira esse direito de fala da mulher, é como se ela não existisse. Os próprios mecanismos jurídicos daquela época reforçavam esse padrão de comportamento da sociedade, desse patriarcal, era legalizado, era permitido. A partir de 2002, que tivemos essa mudança, então se pensarmos em tempo histórico, tempo que ficamos submetidos a esses mecanismos jurídicos  e o pouco tempo que estamos sob esse novo olhar jurídico, estamos  a engatilhando, temos muito pela frente. Mas, aquelas que rasgaram o sutiã, senão fosse elas, para dar o grito, de não quero mais, acredito que ainda estaríamos nessa situação".


Por Ana Cristina


Quer saber mais? Se inscreva no canal do Youtube e assista toda entrevista. https://youtu.be/EVsZxwf8GOo


ENTREVISTADA:

Dra. Rosmary  Correa

Delegada Rose

Responsável pela implantação da primeira delegacia de Defesa da Mulher em São Paulo , no ano de 1985.

Foi eleita deputada estadual em 1990 e reeleita em 1994, 1998 e 2002 desenvolvendo  um trabalho de combate  a violência contra mulher.

Foi secretaria de estado da criança, família e bem estar social.

É vice-presidente do Conselho Estadual da condição feminina.


terça-feira, 2 de novembro de 2021

ENTREVISTA: Mal de Alzheimer: impactos e possibilidades na vida dos pacientes e familiares


  

 

Segue abaixo entrevista entre a locutora Ana Cristina e a Neuropsicóloga e Membro da ABRAZ Juliana Ceccato, veiculada no programa “Resisto e Empodero” transmitido  pela Rádio Boa Música FM, no dia 23 de setembro de 2021.

 

LOCUTORA ANA CRISTINA: O que é Doença  de Alzheimer e onde afeta?

JULIANA CECCATO: A doença não é da pessoa e sim da família, pois a família sofre com as fases, alterações comportamentais.

Foi descrita pela primeira vez  1906 pelo Dr. Alois Alzheimer. É uma demência neurodegenerativa que compromete o principal fato,  memória pra fatos recentes . A primeira coisa que temos que se ligar,  sabe quando dizemos que é normal o idoso esquecer, o esquecimento é uma característica da velhice. É normal Ju? Não é normal, primeiro que não é normal ninguém esquecer; quando pessoas novas começam a esquecer, pensamos logo em estresse, transtorno do humor, ansiedade. Nem para o idoso, então se ele começa a esquecer, ter falhas, lapsos de memória precisamos procurar assistência neuropsicológica, médica, para fazer uma avaliação. Aí sim Ana, o diagnóstico precoce é extremamente importante.

Recapitulando, a Doença de Alzheimer é um tipo de demência. Então, falamos que é uma síndrome neurodegenerativa que acontece no cérebro, mas especificamente numa região lobo-temporal, nessa região quando começa perder neurônios começam a ocasionar os esquecimentos.

No senso comum, é normal o idoso esquecer de fatos recentes, ele começa a falar do passado com detalhes, não lembra o que jantou, mas sabe do detalhe do passado, fala do enxoval de casamento, detalhes de falas do pai. Então, mas apresenta dificuldade na formação de novas memórias, semana que  vem preciso comprar café, pagar as paga, não consegue processar novas informações. Esses seriam os primeiros sintomas iniciais, muito leves. Quando falamos Ana, de neurodegeneração, há o comprometimento das regiões celebrais, aparecem agressividade, troca o dia pela noite, isso pensando em evolução, não lembra dos filhos, pergunta da mãe que já faleceu.

A apatia, primeiros sinais comportamentais do Alzheimer, que é confundido com depressão, é um desinteresse, tanto faz como tanto fez. Tem gente que fala está deprimido, deixa que passa, e não procura ajuda. Esses fatores levam um atraso na busca por ajuda, essa normalização do comportamento do idoso.

 

 

LOCUTORA ANA CRISTINA: Nesse sentido Juliana acredito que seja importante reforçar essa questão referente aos sintomas. Inicialmente, perda da memória recente e chamar a atenção para os outros sintomas, pois como você mesmo disse, as pessoas acham , acreditam que essa perda de memória, é devido ao envelhecimento, existe esse estigma que as pessoas mais velhas são esquecidas. Então, deixamos passar. Depois da perda de memória recente, apatia,  quais são os principais sintomas que os familiares devem estar atentos?

JULIANA CECCATO: Memória recente,  começou ter lapsos de memória, o que a família faa? Estou aqui, pois fui neta, meus avós  paternos tiveram demência, como você disse no início uma doença neurodegenerativa, existem vários outros tipos de demência. Por exemplo, a demência vascular, etc., mas o Alzheimer é a mais comum, a mais freqüente. Começou lapsos de memória, repetir muitas vezes a mesma coisa, contar a mesma história Ana, desconfia.  Se estou contando de novo é porque eu não lembro. É um sinal importante, alguns familiares acreditam que é para irritar, ou implicância. Não é implicância, de novo é esse estigma que você falou, a velhice vem com a perda de memória. Não, a gente não perde memória porque estamos ficando mais velhos, pelo contrário ganhamos outras memórias, então esse fato do idoso esquecer é fake. Idoso esqueceu? Tem que prestar atenção, na questão da repetição, contar o passado com detalhes, significa que o presente está se apagando, começar a prestar atenção na torneira aberta, fogo aceso, situações que nunca fez, esquecer onde está seus pertences, senha de banco, são pequenos sinais, que passa a despercebido, os familiares tentam acreditar  que não é nada, isso não está acontecendo, foi só uma vez. Na verdade, quando você faz a Anamnese, quando conversamos com a família não foi apenas uma vez, os sintomas vem acontecendo de 2 a 4 anos.  De novo, Ana prestar atenção nos pequenos detalhes, começa bem leve.

 

Meu relato LOCUTORA ANA CRISTINA: essa questão da importância em saber identificar os sintomas, procurar orientação médica e aqui deixo meu relato para vocês. É muito importante, pois foi um fator primordial para a qualidade de vida da minha mãe. É muito triste quando recebemos o diagnóstico, porque sabemos que é uma doença degenerativa, que não tem cura. Minha luta foi essa comigo mesma e com a sociedade, quando recebemos o diagnóstico parece uma sentença de morte e eu sempre penso na qualidade de vida dela, ela tem que viver da melhor maneira possível dentro do quadro dela. Os primeiros sintomas dela surgiram quanto a organização da casa, ela sempre foi muito metódica quanto a organização,  coincidiu ao nascimento da minha sobrinha; mamãe sempre bordava os enxovais, chega o aviso do nascimento, ela não tinha terminado a manta para sair da maternidade. Acreditamos que foi um lapso, muitas demandas. Passado, mamãe teve um aumento da diabetes, foi a 520.  O médico questionou a medicação, eu disse que inclusive eu comprava, quando cheguei em casa a caixa de remédios estava lotada. Foi nesse momento, que acreditamos que havia algo de errado.

Fomos a neurologista, devido apatia, o diagnóstico foi depressão. Até que os sintomas ficarem mais evidentes, pois ela só tinha 63 anos. Psiquiatra, equipe multidisciplinar, até que chegamos a Geriatra, que solicitou o neurodiagnóstico, a memória operacional estava no limite, mas entramos com a medicação, para segurar as fases da doença. Mamãe tem Alzheimer a 12 anos, tem qualidade de vida.  Essa a importância a atenção aos primeiros sinais, diagnóstico precoce e ajuda médica. A qualidade de vida.

Quer saber mais? Se inscreva no canal do Youtube e assista toda entrevista.

https://youtu.be/m8679ig4v3I


Entrevista realizado por Ana Cristina.


ENTREVISTADA:

Juliana Ceccato

Neuropsicóloga

Membro da ABRAZ ( Associação Brasileira de Alzheimer) em Jundiaí


segunda-feira, 1 de novembro de 2021

O que é Síndrome de Burnout?

 






A vida corrida do dia a dia tem o seu impacto na saúde das pessoas. Isso se materializa de diversas formas, e uma das mais conhecidas é a síndrome de Burnout. Trata-se de uma condição associada ao esgotamento mental que ocorre principalmente no trabalho. É como se o corpo enviasse um pedido de socorro diante de tanto estresse, exaustão e ansiedade.

A síndrome de Burnout foi descrita pela primeira vez em 1974, pelo médico Herbert Freudenberger. Desde então, a doença tem associação próxima com o contexto de trabalho. O próprio Freudenberger a descreveu como “um estado de esgotamento mental e físico causado pela vida profissional”.

 

O termo “burn out”, em inglês, significa “queimar por completo”. Trata-se de uma referência ao que ocorre com o psicológico do paciente conforme a doença se agrava: ele é tomado cada vez mais até se esgotar completamente.

Quem já teve, sabe como é horrível ter que passar pelo mesmo. O fato é que não conseguimos viver uma vida sustentável sob tamanho esgotamento físico e mental. Em termos mais concretos, as causas para o surgimento da mesma podem ser vistas em um contexto onde:

  • Não se respeitam os horários de entrada e saída do trabalho
  • Há falta de integração com a equipe
  • Os prazos de entrega são irrealistas
  • Os chefes são abusivos
  • Há um aumento na carga de trabalho sem recompensas claras
  • Há falta de clareza em relação aos objetivos da equipe e da empresa como um todo

Pessoas que atuam em áreas com alto nível de estresse ou enfrentam jornada dupla de trabalho têm mais chances de desenvolver síndrome de Burnout. É o caso, por exemplo, de médicos, enfermeiros, bombeiros, policiais, professores, entre outros.

Deixe seu comentário. Conhece alguém com essas características, você pode ajudá-lo compartilhando.


Até o próximo artigo.

Ana Cristina 

BURNOUT: ESTOU, NÃO SOU.

terça-feira, 31 de agosto de 2021

PROGRAMA ELAS RESISTEM & SE EMPODERAM - Tema: Mulheres no esporte: luta pela representatividade e valorização.


 



Em grande parte do mundo, os simples fato de ser mulher é um desafio muito grande. Pouca inserção no mercado de trabalho, cargos e salários desiguais aos dos homens, poucas oportunidades, falta de respeito, violência, feminicídio, assédio, entre tantos outros percalços fazem parte da vida das mulheres até hoje.

No esporte, essa disparidade e a dificuldade de inserção e destaque feminino pode ser facilmente observados. Apesar dessa realidade, a história da luta feminina pela representatividade no esporte é belíssima e podemos destacar algumas das personalidade principais desse cenário.

A convidada da semana: 

Vanessa Menga

Tenista

Ex número um do Brasil

Única Brasileira a disputar duas olimpíadas

Medalha de ouro nos jogos pan americanos de Winnipeg em 99



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domingo, 15 de agosto de 2021

PROGRAMA DA SEMANA: Violência contra Mulher: Relato de experiência e legislação

 


 


O que a senhora fez pra ele te bater?

Por que você não denunciou da primeira vez que ele bateu?
Por que ela não se separa dele?
Ela provocou.
É mulher de malandro, eles se merecem.
Ficou desesperado pelo amor não correspondido e acabou fazendo uma loucura.

Sob diversas formas e intensidades, a violência doméstica e familiar contra as mulheres é recorrente e presente no mundo todo, motivando crimes hediondos e graves violações de direitos humanos. Mesmo assim, frases como essas ainda são amplamente repetidas, responsabilizando a mulher pela violência sofrida e minimizando a gravidade da questão.

Cotidianamente nos chegam notícias de mulheres agredidas, estupradas, mutiladas e assassinadas, no mundo inteiro. Mulheres de todas as idades, de todas as cores e de todas as classes sociais. Portanto, a violência contra mulher não escolhe raça, idade, classe social.

 

Convidadas

Dra. Andrea de Castro

Advogada

Presidente da Comissão da Mulher advogada da OAB Jundiaí

Líder do Núcleo Jundiaí do Grupo Mulheres do Brasil

                                      

Anna Guirro

Produtora executiva na área de audiovisual

Sofreu violência doméstica durante 1 ano.


Espero por você, Professora Ana Cristina

 

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segunda-feira, 9 de agosto de 2021

PROGRAMA: Lei Maria da Penha e suas implicações

 


Cotidianamente nos chegam notícias de mulheres agredidas, estupradas, mutiladas e assassinadas, no mundo inteiro. Mulheres de todas as idades, de todas as cores e de todas as classes sociais.

A violência contra as mulheres é desde a década de 1960, uma das principais bandeiras de luta dos movimentos feministas ao redor do mundo. Uma luta que teve muitos avanços, sobretudo ao inserir o tema, sobre o qual pesava o silencia, na agenda pública.

O Agosto Lilás é uma campanha criada em referência a sanção da Lei Maria da Penha (lei federal n 11.340/2006, assinada em 7 de agosto e que completou 15 anos. É importante despertar na sociedade quão importante é ter uma mobilização para coibir todas as formas de violência contra a mulher.

 

Convidada

Dra. Rosemary Correa

Delegada Rose, responsável pela implantação da primeira Delegacia de Defesa da Mulher em São Paulo, no ano de 1985. Foi eleita deputada estadual em 1990 e reeleita em 1994, 1998 e 2002, desenvolvendo um trabalho de combate à violência e discriminação contra a mulher. Rosemary Corrêa também foi secretária de Estado da Criança, Família e Bem Estar Social. É vice-presidente do CECF.

 

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domingo, 1 de agosto de 2021

PROGRAMA ELAS RESISTEM & SE EMPODERAM - Orçamento Público e Planejamento Público

 




Realidade de financeira de Estado Moderno passa por um Planejamento Orçamentário, portanto não pode sair gastando dinheiro público de uma maneira indiscriminada. Tudo que é gasto pelo governo, todas as despesas, todos os investimentos realizados antes precisam fazer parte de um Planejamento.

Para chegar ao ato orçamentário, gastar, fazer o recebimento das quantias, fazer as operações de crédito há um processo...

Você assim, como eu, não compreende as leis orçamentárias? Não perca esse programa. 

Convidado:

José Antônio Parimoski

Responsável pela Unidade de Gestão de Governo e Finanças, desde o ano de 2017. Responsável pela execução dos projetos da administração voltados ao aprimoramento da qualidade dos serviços, economicidade, eficiência, transparência e prestação de conta. Foi Secretário de Finanças do Município de Jundiaí nos períodos 1995/96 e 2005/2012. Exerceu também a função de Secretário Adjunto de Planejamento e Gestão no Estado de São Paulo.

É administrador com especialização em Gerente de Cidade pela FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado).



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terça-feira, 27 de julho de 2021

PROGRAMA ELAS RESISTEM & SE EMPODERAM - Pobreza Menstrual: impactos na sociedade

 


Apresentação Professora Ana Cristina

A pobreza menstrual pode ser considerada uma violação dos direitos humanos. Em 2014, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu o direito das mulheres à higiene menstrual como uma questão de saúde pública e de direitos humanos.

A pobreza menstrual é caracterizada pela falta de acesso a recursos, infraestrutura e até conhecimento por parte de pessoas que menstruam para cuidados envolvendo a própria menstruação.

Esse fenômeno afeta brasileiras que vivem em condições de pobreza e situação de vulnerabilidade em contextos urbanos e rurais, por vezes sem acesso a serviços de saneamento básico, recursos para higiene e conhecimento mínimo do corpo. Os resultados demonstram negligência e falta de acesso a direitos em boa parte do País.

Convidada:

Ana Amélia Barbosa Bardim (Santa Catarina)

Professora

Especialista História e cultura Afrobrasileira

Pós  Docência Ensino Superior

Pós Administração financeira

Tecnóloga Gestão de Recursos humanos

Ministra grupos de estudos sobre história negra, diáspora africana, negro na atualidade, feminismo, grupo de estudo que me chamou a atenção sobre o livro Presos que menstruam.


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quinta-feira, 22 de julho de 2021

MULHERES NA POLÍTICA

 




O Senado aprovou, nesta quarta-feira (14 de julho), o projeto de Lei n. 1951/2021, onde prevê que ao menos 30% das Cadeiras da Câmara Legislativa do Distrito Federal e das Câmaras Municipais sejam preenchidas por mulheres.

De acordo com o projeto de Lei o percentual deverá ser implementado de forma gradativa:
* 18% nas eleições de 2022 e 2024
* 20% nas eleições de 2026
* 22% nas eleições nas eleições 2030 e 2032
* 26% nas eleições de 2034 e 2036
* 30% a partir de 2038.

sábado, 17 de julho de 2021

PROGRAMA: Como fênix: histórias de resistência e sucesso de mulheres negras

 




O programa dessa semana está imperdível...


fénix  é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em autocombustão e, passado algum tempo, ressurgia das próprias cinzas. Outra característica da fénix é sua força, que lhe permite carregar cargas muito pesadas enquanto voa, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Finalmente, pode-se transformar numa ave de fogo.

Assim se caracterizam todas as mulheres brasileiras, mas hoje falaremos das mulheres negras. Há a Fênix dentro de nós! Temos que nos reinventar a cada dia, renascer das cinzas, carregar elefantes em pleno voo,  não nos rever representadas no espaço de fala e de poder, nos meios de comunicação e mídias, temos sempre que provar nas capacidades, poucas oportunidades, dificuldade nos relacionamentos, ficaríamos listando muitas outras, mas  ainda ela tem belas plumagens coloridas que nos preservam a beleza e o brilho de ser mulher.

25 de julho é o Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha. A data é um símbolo de resistência das mulheres negras. No Brasil, a data homenageia a líder quilombola Tereza de Benguela, símbolo de luta e resistência do povo negro.

Tereza de Benguela, a grande homenageada do Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha, foi uma líder quilombola que ajudou comunidades negras e indígenas na resistência à escravidão no século XVIII.

Após a morte do marido, José Piolho, Tereza assumiu o comando do Quilombo Quariterê e o liderou por décadas. Ficou conhecida por sua visão vanguardista e estratégica.

Sua liderança se destacou com a criação de uma espécie de Parlamento e de um sistema de defesa. Ali, era cultivado o algodão, que servia posteriormente para a produção de tecidos. Havia também plantações de milho, feijão, mandioca, banana, entre outros.

Quando Deus criou a mulher nos deu mesmo a capacidade de renascer, ele sabia o quanto isso seria necessário. Conseguimos ciclar em segundos de esposa à mãe, de mãe a profissional, de profissional a amiga, motorista, cozinheira, dona de casa, filha, professora dos filhos, e tudo o que mais nos for necessário. A força feminina é avassaladora, muitas vezes vem o cansaço, parece que não vamos conseguir, mas sempre renascemos, e muitas vezes das cinzas.


Convidadas

Dra. Carmem Dora

Dra. Diva Zito

Cidinha Raiz

Cinthia Araras

Mildima Ferreira

Edna Oliveira

Professora Vânia Soares

Luci Adão

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terça-feira, 13 de julho de 2021

PROGRAMA: Masculinidade Tóxica X Violência Doméstica

 






Homem não chora, não expressa sentimentos, homem de verdade é bruto, não pode cuidar da aparência. Quantas vezes você ouviu como deveria se comportar? Quantas vezes outras pessoas te disseram como você deveria se sentir e se expressar? Quantas vezes você já não se sentiu preso em ideais impostos para se sentir mais homem?

Não existe uma cartilha que todo homem deve seguir para ser considerado um homem. Você, e só você, sabe quem você é. Masculinidade é um conceito que vem mudando ao longo dos anos e antes de você torcer o nariz, bater na mesa e dizer que a ideia antiga de masculinidade é a certa, vejamos o cenário da violência familiar e o quanto esse conceito contribui para que famílias sejam desestruturadas.

As questões relativas à masculinidade e ao papel do homem perante a sociedade A transformação da "masculinidade hegemônica" entrou na ordem do dia do combate ao feminicídio no quinto país do mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), com maior número de mortes violentas de mulheres.

Promover discussão entre homens agressores ou não, é incentivar mudanças no comportamento. Está em xeque o estereótipo do homem incapaz de demonstrar fragilidade, não chorar ou falar sobre seus sentimentos. Os padrões de masculinidade em que grande parte dos meninos são forçados a carregar um peso muito grande.

Convidado

Leandro Prado

Administrador

Coach e Educador

Membro do HQS Jundiaí


Não perca o programa, nessa quinta-feira às 18h na Rádio Boa Música FM



terça-feira, 6 de julho de 2021

PROGRAMA ELAS RESISTEM & SE EMPODERAM - Esporte de alto desempenho X Pandemia

 


                    


A pandemia do novo coronavírus (covid-19) obrigou a humanidade a parar. A parar, repensar e mudar vários aspectos da vida. Diante de um vírus que se espalha com muita facilidade, um novo normal começa a se estabelecer a partir de alguns princípios: restrições de movimentação, menor interação social e cuidados extremos de higiene.

O isolamento social provocado pela pandemia da Covid-19 mudou a rotina de muitas pessoas. No caso de atletas e paratletas, isso não é diferente. Por conta do fechamento temporário de centros de treinamentos e da interrupção das atividades esportivas, os competidores de alto rendimento têm usado a criatividade para treinar em suas casas, visando manter o condicionamento físico e se preparar para os campeonatos que acontecerão após o fim da pandemia.

Grandes eventos, como os Jogos Olímpicos, a Copa América, a Eurocopa e campeonatos nacionais de futebol, tiveram de ser adiados ou cancelados enquanto se pensa em formas de realizá-los com segurança.

A convidada da semana é a ex jogadora de basquete Jacqueline Godoy que atualmente é Gerente do Laboratório Olímpico no Comitê Olímpico do Brasil.



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terça-feira, 29 de junho de 2021

MULHERES NA POLÍTICA, NENHUM DIREITO A MENOS...

 



O Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos, criado em 2006, reúne as dirigentes nacionais das instâncias de mulheres dos partidos políticos brasileiros. São 15 anos de atuação conjunta, pluripartidária e suprapartidária para articular, debater e garantir a maior participação feminina das mulheres nos espaços de poder e decisão, além de consolidar os avanços em relação à presença das mulheres na política e combater a violência política de gênero, divulgou nota criticando pontos da PEC 125/11, que afetará diretamente a participação feminina na política.

Que seja para ampliar direitos e garantir que cada vez mais mulheres possam participar da política brasileira e não retirar direitos, para que não tenhamos a sub-representação que hoje coloca o país na vergonhosa posição de um dos últimos países no ranking de participação de mulheres na política no continente americano, o que demonstra que as ações afirmativas conquistadas com tanto esforço ainda não são suficientes para que a mulher brasileira tenha uma participação igualitária.

sábado, 26 de junho de 2021

PROGRAMA ELAS RESISTEM & SE EMPODERAM - Aborto Espontâneo X Luto

 



Tudo estava caminhando conforme o previsto. Após a confirmação da gravidez, os planos começam a ser traçados. Qual será o nome do bebê? Como será o rostinho dele? E o primeiro dia na escola? A notícia de uma maternidade projeta um futuro cheio de expectativas, compartilhado com familiares e amigos. Mas há um acontecimento que faz tudo isso mudar de repente e leva os sentimentos de mães e pais de um extremo a outro: o aborto espontâneo.

Estima-se que entre 15 e 20% de todas as gestações são interrompidas de forma espontânea nos três primeiros meses da gravidez. Isso acontece, na maioria das vezes, por uma decisão da própria natureza: alterações cromossômicas ou más-formações no embrião impediram que ele se desenvolvesse de maneira saudável. No entanto, embora seja natural, perder um bebe assim é sempre algo que abala e muito as emoções e as expectativas dos futuros papais e mamães.

Para tratar de um assunto tão delicado e que exige empatia e um olhar humanizado teremos duas super convidadas, Kátia Silva (psicóloga) e Sheila Almelin (doula) no programa dessa semana.


NÃO PERCAMMMMMMM...

Espero por vocês, professora Ana Cristina


 

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Autoconhecimento - pensando sobre si

 




Tenho refletido muito sobre minha história e isso tem me ajudado a entender alguns comportamentos. Esses comportamentos muitas vezes quando reproduzidos podem ser um impulso para o nosso crescimento pessoal e profissional, outros não, faz com que nos sabotemos. Sim, nos sabotemos, isto tenho aprendido.

Qual é sua história? Quais são seus valores? Suas motivações? Como os outros personagens da sua vida entendem que você é? Calma, este não é o começo de nenhuma reflexão filosófica sem fim: são apenas seus pontos de partida para praticar o autoconhecimento.

Ao começar a responder algumas dessas questões, você também começa a ligar os pontos da sua identidade, algo que terá consequências positivas em diversas áreas da sua vida. Afinal, quantas vezes você já não se pegou pensando “por que disse isso ou aquilo?” ou “como posso saber se aqui é o lugar certo para mim?”. Ao entender melhor como pensa e sente, você consegue enxergar tudo com mais clareza.

Pegue um papel escreva essas perguntas e reflita sobre você.

professora Ana Cristina

segunda-feira, 7 de junho de 2021

Programa: Racionalidade na Política na Pandemia

 




Racionalidade política é uma conduta política baseada em evidências confiáveis, lógica, análise crítica e coerência de valores, tanto individualmente como coletivamente. Isto se aplicaria a todos os aspectos políticos da vida social, como na promoção e apoio de políticas, valores e autoridades, na discussão e a influência sobre outras pessoas, na participação em movimentos sociais, no voto e na atuação política em geral.


Precisamos conhecer, para tomarmos a posição correta, o discurso correto...


Nessa semana receberemos em nosso programa, um super convidado: Dr. Fernando de Souza, Gestor da Unidade de Negócios Jurídicos e Cidadania do município de Jundiaí.


Não percam.


Entrevista: Lei Maria da Penha e suas implicações

  Segue abaixo entrevista entre a locutora Ana Cristina e a Dra. Rosmary Correa (Delegada Rose) veiculada no programa “Resisto e Empodero”...