quarta-feira, 14 de outubro de 2020



Todos são considerados iguais perante a lei, todos deveriam ter seus direitos assegurados, direito á Educação de qualidade, direito a renda, direito as mesmas oportunidades, direito universal.

Precisamos de educação de qualidade, garantia de oportunidades, precisamos de saúde, moradia, Ou seja, precisamos garantir políticas públicas para efetivar os direitos  de todos.





                                                                                    Professora Ana Cristina

Proposta para a Mulher - Professora Ana Cristina

 



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É emergente  dar continuidade  a discussão sobre a problemática da efetividade da construção das Políticas Públicas para as mulheres, na perspectiva da igualdade em nossa Jundiaí.

Vivemos em um Estado Democrático, sendo assim devemos discutir e elaborar políticas que reconheçam as desigualdades econômicas e políticas entre homens e mulheres. é legítimo atuar pensando em uma lógica de políticas públicas de gênero que considere o impacto diferenciado entre homens e mulheres, e que reconheça a legitimidade a ações especificas voltadas para o fortalecimento das mulheres que, enquanto grupo social diferenciado, estão em condições subordinadas na sociedade.

Minha luta é vencer as desigualdades de gênero  e estabelecer melhores condições para a construção de Políticas Públicas de igualdade, a partir da impulsão de demanda das mulheres e de suas organizações em nossa cidade.


Veja nossas propostas:








                                                                                        Professora Ana Cristina


terça-feira, 13 de outubro de 2020

Propostas para a População Idosa - Professora Ana Cristina

 




Na legislação brasileira é considerada idosa a pessoa que tenha 60 anos ou mais de idade. O Brasil envelhece de forma rápida e intensa e Jundiaí não é diferente.

Segundo dados do IBGE, a população idosa brasileira  é composta por 29. 374 milhões de pessoas, totalizando 14,3% da população total do país. A expectativa de vida em 2016, para ambos os sexos, aumentou para 75, 72 anos, sendo 79, 31 anos para a mulher e 72, 18 para o homem.

Esse crescimento representa uma importante conquista e resulta da melhoria das condições de vida, com ampliação de acesso a serviços médicos preventivos e curativos, avanço da tecnologia médica, ampliação  da cobertura de saneamento básico, aumento da escolaridade e da renda, entre outros determinantes.

O desafio consiste em incluir a discussão sobre o envelhecimento da população de Jundiaí nas agendas estratégicas das Políticas Públicas. Podemos refletir sobre o desafio em ampliar o acesso, incluir e/ou potencializar o cuidado integral e demandas de cuidado da população idosa.

Veja algumas propostas:






                                                                                            Professora Ana Cristina





Propostas para a Educação - Professora Ana Cristina

 




A Constituição de 1988 ao estabelecer nos artigos 205 a 214 as normas gerais da Educação Nacional deixou claro que a  Educação possui um papel de relevância importância na construção da sociedade. Educação para todos com reais igualdades de acesso e permanência.

Valorizar a educação não pode ser apenas atribuindo a ela responsabilidade pelas mudanças que a sociedade deseja para os indivíduos. É preciso valorizar a educação com infraestrutura predial de qualidade, com salários e condições dignas aos professores e demais trabalhadores, formação adequada, recursos materiais básicos e tecnológicos (isso se intensificou com a Pandemia) que garantam de fato uma educação de qualidade. A valorização da Educação Pública em todos os aspectos citados é condição fundamental para o desenvolvimento da nossa cidade.

Minha luta enquanto professora que sou, é a VALORIZAÇÃO e mais INVESTIMENTOS  EM EDUCAÇÃO.

Veja as PROPOSTAS PARA EDUCAÇÃO:







Professora Ana Cristina


segunda-feira, 21 de setembro de 2020

A história da professora Ana Cristina

 





Dificuldades, lutas, superação...

Conheça um pouco da minha história, que pode ser parecida com a sua. Podemos ter muito em comum, mais do que imagina.

Minha história fez com que eu acreditasse nesses pilares: Deus, família e no poder de transformação através da Educação.



terça-feira, 15 de setembro de 2020

Vivendo os Planos de Deus

 



Estamos em campanha e confiamos sim, nas Promessas de Deus.


Mas dessa vez o desafio foi diríamos, além das minhas habilidades, teríamos que desenhar nossos sonhos. Entrei em desespero, mas Deus é bom e nos inspira em todos os momentos.


Eu e mamãe Chicletinho fizemos nosso PAINEL DOS MEUS SONHOS COM DEUS, está no meu quarto. Ao fechar e ao abrir meus olhos lembrarei  que Deus sim é Grande e tem o melhor para nossas vidas.

Veja o resultados:






 


Já parou para pensar que você poderia ser a solução que muitos esperam?


"Já é tempo de as mulheres tomarem seu lugar por direito, ao lado  dos homens, nas salas onde os destinos das pessoas, os de seus filhos e netos são decididos." (Hillary Clinton|)

Você conhece a professora Ana Cristina?


Você me conhece? Talvez eu não te conheça então me conta aqui nos comentários onde você me viu que logo viramos amigos ou amigas! Me dê essa oportunidade  de te conhecer também!

Compartilho com você a vida abençoada que Deus me proporcionou, com dificuldades, tristezas, alegrias, decepções, ausências, amores, com certeza viveria tudo novamente.




Voc
 

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Setembro Amarelo: Pandemia de covid -19 X Suicídio

 Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, organiza nacionalmente o Setembro Amarelo®. O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha acontece durante todo o ano.

São registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de 01 milhão no mundo. Trata-se de uma triste realidade, que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.

 

Diante da Pandemia de covid-19 o impacto sobre o risco de suicídio aumentou de acordo com vários fatores, como as características demográficas e socioculturais; o funcionamento e as estratégias dos serviços públicos de saúde; o alcance de estratégias de atendimento e auxílio remoto à distância e da estrutura em muitos lugares já há disponibilidade, porém o acessibilidade ainda não é universal.


A atual situação pode desencadear sofrimento em algumas pessoas, predispondo uma população vulnerável ao surgimento ou piora de transtornos mentais, incluindo a ideação suicida.

Quer ajudar alguém? Conheça mais sobre o assunto:

Assista o vídeo no canal:  https://youtu.be/QEONyTTXo5U

Cartilha informativa: 

http://www.flip3d.com.br/web/pub/cfm/index9/?numero=14#page/42

 

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Violência doméstica e Saúde Mental: da mulher e da família

 


Agosto Lilás - mês da conscientização contra violência contra mulher

No último dia 19 de agosto foi realizada a Live "Violência doméstica e Saúde Mental: da mulher e da família", objetivando esclarecer o sofrimento das famílias que vivenciam a violência doméstica e formas de atendimento.

Agradecimentos a Psicóloga Juliana Nakasaki..

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Ainda assim, eu me ergo.”

 


Me ergo, mesmo diante de todas as dificuldades que a vida me deu e me dará. Viver não é fácil, Deus não nos prometeu uma vida sem dificuldade. Ele nos prometeu estar conosco em todos os momentos e isso está.

Me ergo, quando as pessoas dizem, nem sempre com palavras, mas com olhares e expressões faciais e corporais, “o que ela está fazendo a?”í. Estou aqui, porque posso, e vou estar onde achar que deva estar.

Me ergo, diante do sofrimento de perda. Deus sabe o melhor, se permitiu, era o melhor, mesmo que eu não entenda. Fé e confiança em Deus

Me ergo diante das lutas travadas por ser mulher, por ser negra, por ser uma pessoa com os meus princípios, que não precisam ser iguais aos seus, temos apenas que nos respeitar.

Me ergo diante do medo da mudança. Mudanças traz em algum momento insegurança, mas traz a possibilidade e a oportunidade de fazermos algo infinitamente melhor do que já fizemos.

Sua luta, nossa luta. Minha luta, nossa luta.

#professoraanacristina
#estoucomaAna
#PeloMenosUma
#empderamento
#mudançcas
#novasoportunidades
#euposso
#vocêpode
#mulheresnopoder
#meergo

Maria: vida comum X propósito extraordinário

 

 


O que poderíamos aprender com Maria? Vemos como mãe do Nosso Senhor e Salvador Jesus, me questionei  ao vê-la como alvo do segundo capitulo do livro “ Jesus e as mulheres”.

Maria tinha vida de uma menina comum, como qualquer outra de Nazaré. Tinha um noivo, José, homem honesto e carpinteiro. Mas, algo estava para acontecer.

Deus havia escolhido para um papel significante, sua submissão e obediência ao chamado Deus fizeram a diferença.

O que ela tem demais em relação as outras não sei, ou melhor, sei a Graça , um favor inquestionável, imerecido , indevido. Foi escolhida pela Graça, assim como nossa Salvação. Maria não foi escolhida por merecer e sim por ter sido escolhido devido a Graça de Deus que estava com ela.

Podemos considerar Maria, como  a primeira discípula de Jesus, abriu comigo de fé e coragem para todas as mulheres.  E a vida dela, exemplifica que Deus a escolheu. E Deus nos escolhe todos os dias também para viver o Propósito Dele.

Qual a diferença entre mim, nós e Maria? A obediência a Palavra de Deus e aos seus Propósitos, que podem não ser os meus ou os nossos. Acredito, que Maria nem imaginava que seria mãe do Salvador, mas mesmo com que medo   e em momentos confusa, foi e obedeceu a ordem de Deus.

Isso que nos falta, confiança e fé irrestrita em Deus, para nos lançarmos aos Propósitos de Deus.

 

“ Deus libertou Maria de uma vida comum e libertou-a para cumprir um propósito extraordinário. Chamou uma moca comum ao centro do palco, e ela se dispôs a dar um passo para ocupar o seu lugar.” (Sharon Jaynes).

Venha participar do Grupo de estudos “Jesus e as mulheres” está sendo uma benção em nossas vidas descobrir que Deus tem sim, um Propósito para nós, mulheres.

 

 


terça-feira, 18 de agosto de 2020

Lei Maria da Penha e implicações legais




No último dia 14 de agosto foi realizada a Live "Lei Maria da Penha e implicações legais" momento de reflexão e esclarecimento quanto a lei.

Agradecimentos a Dr. Ieda Maria de Jesus, Dr. Jessica Egídio e Rozina de Jesus.

Não conseguiu participar? Não tem problema. Acesse ao link, assista e compartilhe.


https://www.youtube.com/watch?v=Tk2n73IQR9o


quarta-feira, 29 de julho de 2020

A insegurança diante das mudanças



Ninguém gosta de MUDANÇA. Muitas vezes as mudanças implicam em jogar fora algumas situações, ações, pensamentos que já estamos habituados, para abrir espaço ao que é novo, a QUEBRA DE PARADIGMAS. E o novo nos traz certos medos, será que vai dar certo?
Diante da decisão de MUDANÇA, precisamos ter disponibilidade para se REINVENTAR, o momento ganha um sopro de vivacidade importantíssimo. Precisamos REFLETIR, se reorganizar, ter ferramentas, processos e PESSOAS INTERESSADAS E CONFIÁVEIS, elas vão agilizar e movimentar todo o mundo que nos cerca.
O fato de precisar se reinventar é o maior DESAFIO enfrentado. É uma fase difícil, é preciso ORGANIZAÇÃO, DISCIPLINA, DEDICAÇÃO, ferramentas, PESSOAS CERTAS para poder conseguir trazer esse tipo de pensamento da inovação.
Eu acredito e quero mudanças.

Sejamos uma pelas outras. MInha luta, nossa luta; sua luta, nossa luta.

Live em Comemoração da Mulher Negra e Caribenha Não permito Seu Racismo

domingo, 21 de junho de 2020

A Batalha




Essa é a segunda parte do livro Nada pode calar uma mulher de fé de Eyshila Santos e pude refletir muitas situações.

Estamos guerreando nesse momento, a todo tempo. Podemos considerar batalha, como tudo que nos perturba, que tira nossa paz, que nos desgasta.

O que Deus espera de nos na batalha? O que Deus quer que aprendamos?

Deus quer que tenhamos um POSICIONAMENTO. Quer que decidamos o que somos nessa vida: princesas ou escravas? Vítimas ou guerreiras?

Podemos ter como exemplo, Aqualtune, princesa congolesa, que liderou um exército de dez mil homens. Aqualtune não era escreva, não se via como escrava e jamais se tornaria escrava. Precisamos dessa força, garra e determinação demonstradas por Aqualtune diante das muitas atrocidades que ela passou, mas não desistiu.

Batalhas acontecem e sempre acontecerão, por mais altas que sejam as muralhas, por maiores que sejam os gigantes. Em Cristo, somos capazes de superar todas as dificuldades, lutas, adversidades, medos, temores.

A verdade que existem batalhas que vamos perder e outras que vamos ganhar. Avante mulheres de Deus!

O que fará diferença é como reagimos diante de todo caos. Gritaremos, iremos desistir ou encaramos com uma experiência onde Deus pode transformar nossa vida, nos transformar ou transformar aqueles que estão ao nosso redor.

Relacionamento com Deus é a estratégia genuína e eficaz para vencermos a batalha. Lembrando que a resposta pode ser a não esperada por nós, mas é a melhor, pois cremos que os Propósitos de Deus estão sendo cumpridos em nossas vidas.

Repita: “Deus eu preciso de Ti, não quero medo, não sentirei medo mais. Eu acredito que irá me guiar e estará comigo em todo tempo. ”

sexta-feira, 19 de junho de 2020

DEIXE O NOVO VIR





É importante saber o momento certo para dar espaço a situações e oportunidades novas em nossa vida. O momento pode ser agora.
Mudanças são necessárias, então comecemos abrindo nossas mentes para as novidades.

O novo pode ser diferente e incerto, mas pode nos dar a oportunidade de fazermos imensamente melhor do que ontem ou hoje, transformando nossas vidas e de quem está ao nosso redor.

Quais foram as mudanças de sua vida?

Compartilhe os seus momentos, é importante para fortalecermos a vida uma das outras. Nossas dificuldades e vitórias, podem ser uma oportunidade de reflexão para que outras não desistam.

Sejamos uma pelas outras.

Saúde Integral do Idsos






Vamos refletir? Ser idoso nesse país é uma luta, é uma guerra, as desigualdades sociais devido as fragilidades tornam-se mais intensas.
O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) sem dúvida é uma iniciativa inovadora na garantia de direitos da pessoa idosa, fruto de forte mobilização da sociedade, porém existem lacunas de atenção por parte das políticas públicas que acabam não atendendo as necessidades reais dessa população.
Um dos pontos a ser refletido refere-se a ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA PESSOA IDOSA garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a PREVENÇÃO, PROMOÇÃO, PROTEÇÃO e RECUPERAÇÃO da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.
Reflitamos... seremos os idosos de amanhã.

domingo, 14 de junho de 2020

19 de junho - Dia Mundial da Conscientização da Doença Falciforme



Anemia falciforme e a População Negra

A busca por visibilidade à Doença Falciforme foi uma luta do movimento negro e pelas pessoas com a doença, organizadas em associações. A predominância da doença é maior entre negros, mas não é exclusiva desse grupo populacional.

A origem racial e predomínio entre negros é um aspecto de significativa importância quando se considera a doença do ponto de vista de saúde coletiva e se pretende estabelecer estratégias para seu controle. A reconhecida heterogeneidade dos diferentes estratos sociais e econômicos no país, com predomínio de negros nos grupos mais pobres e menos educados, em especial na periferia dos grandes centros urbanos, tornam estas doenças mais comuns nestes grupos sociais. Portanto, estratégias que visem ao controle das doenças falciformes, para serem eficientes, devem estar associadas à melhoria das condições de higiene, saúde pública e educação dos focos de miséria.

A Doença Falciforme (DF) é genética e hereditária, caracterizada por uma alteração nos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias). Na pessoa com DF, em período de crise, a hemácia modica o seu formato: de arredondada para o formato de foice, o que acaba dificultando a circulação de oxigênio nos tecidos. Os principais sinais da doença são dores crônicas, infecções e icterícia, e ocorrem já no primeiro ano de vida.

Apesar de particularidades que as distinguem e de graus variados de gravidade, as diferentes formas da DF caracterizam-se por numerosas complicações que podem afetar quase todos os órgãos e sistemas, com expressiva morbidade, redução da capacidade de trabalho e da expectativa de vida, necessitando de identificação e tratamento precoce. 

Toda a medicação necessária para minimizar as complicações da doença, e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (ácido fólico, analgésicos, antinflamatórios e antibióticos). Através de compra centralizada, o Ministério da Saúde disponibiliza a penicilina oral, medicamento usado para evitar possíveis infecções oportunistas, e que deve ser tomado todos os dias, até os cinco anos de vida.


Medidas gerais no tratamento das doenças falciformes:

·        *  Educação do doente e da família
·    *      Aconselhamento genético da família e detecção de outros portadores
·         * Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento neuro-motor e sexual
·        *  Suplementação do ácido fólico
·         * Exames regulares para detectar complicações oculares (fundo de olhos), cardíacas, renais e hepáticas.

·    *      Tratamento ou prevenção de complicações especificas , etc.



Quer saber mais? Acesse ao link: 







quarta-feira, 10 de junho de 2020

O que as crianças pensam?





Olá crianças!

Vivemos tempos de aprender de uma forma diferente. 

Estávamos acostumados a estar na escola, juntos aos amigos e professores e acreditávamos que era somente assim que podíamos aprender.

Estamos descobrindo que podemos aprender de tantas maneiras e com outras pessoas. 

Agora, convido você a escrever para a professora Ana Cristina  como está sendo esse novo momento para você?  Essa nova forma de aprender e se relacionar? 

                                                               
                                                                               Saudades, professora Ana Cristina

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Mulheres x espaços de poder e decisão




Nós, mulheres, somos maioria na base da organização de movimentos sociais, mas ainda somos minoria nos cargos políticos e também na participação de partidos políticos, o mesmo podemos observar em espaços de direção de empresas privadas e de organizações.

Mesmo a sociedade apresentando avanços em relação à igualdade entre homens e mulheres, nós, mulheres ocupamos ainda cargos de menor peso nas grandes decisões políticas e ocupamos as de menor prestígio no mercado de trabalho. As posições de poder ainda são ocupadas em sua maioria por homens, destinando aos mesmos, atividades do espaço público e às mulheres, as do espaço privado.

As diferenças se acentuam quando investigamos a interseccionalidade da dimensão de gênero com classe, raça / etnia. Frente a diversos tipos de preconceito e discriminação, as mulheres negras têm ainda menos acesso aos espaços de poder e decisão que as mulheres brancas, por exemplo.

A participação ativa das mulheres é indispensável para construção da democracia e da cidadania e assume um caráter crítico e reflexivo na construção das plataformas feministas dirigidas ao poder público. É fundamental, na construção de Políticas Públicas que atuem nas estruturas sociais que reproduzem e reafirmam a desigualdade.

Medidas legislativas, como cotas de participação nos processos eleitorais, são fundamentais para garantir o acesso das mulheres aos postos de decisão. Além disso, fortalecimento das Secretarias Estaduais e Municipais de Políticas para as Mulheres, para que possam contribuir para um novo modelo de gestão em defesa da autonomia das mulheres e igualdade como pressupostos e princípios de suas ações e políticas, bem como o combate a não violência, ao feminicídio.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Políticas Afirmativas X Educação





Enfrentamos ainda os efeitos do período colonial, ou seja, saímos das senzalas e atualmente, estamos em favelas, comunidades, periferias, é nítido os desequilíbrios sociais e econômicos que deixam a população negra no rodapé da pirâmide social.
Em tempos de crise de Pandemia, com milhões de trabalhadores e trabalhadoras desempregados, a realidade fica ainda mais grave para negros e negras, já que sofrem processo natural de exclusão mediante ao preconceito e ao racismo na sociedade e no mercado de trabalho, sem contar os altos índices de violência de todas formas imagináveis, física, psicológica, moral, institucional, a lista fica imensa.
Nessa perspectiva, temos Políticas afirmativas que são atos ou medidas especiais e temporárias, tomadas ou determinadas pelo Estado, espontânea ou compulsoriamente, com os objetivos de eliminar desigualdades historicamente acumuladas, garantir a igualdade de oportunidades e tratamento, compensar perdas provocadas pela discriminação e marginalização.
Mas, só isso seria o suficiente para eliminar essa desigualdade histórica?  As Políticas afirmativas são fundamentais para o processo, porém o Poder Público deve pensar no acesso que a população negra tem as mesmas.
Não é novidade a questão da vulnerabilidade da grande parte da população negra, que sem acesso à Educação de qualidade, a saúde, a segurança pública (enquanto proteção do cidadão), moradia, saneamento básico fica a margem da sociedade, sendo sua fala silenciada.
Fora do espaço de fala e de poder ficamos realmente esperando que outros falem por nós, que outros lutem por nossos direitos, enfim que tenham empatia com a causa. É emergente transformar essa realidade, atuando no enfrentamento, denúncia e construção para uma efetiva garantia dos direitos humanos a toda população negra.
Ser negro, sentir como negro, só sendo negro.

terça-feira, 26 de maio de 2020

O caminho é a Oração






Essa é a primeira parte do livro Nada pode calar uma mulher de fé de Eyshila Santos e pude refletir que o único caminho é a Oração.

A Oração nos instrumentaliza, nos dá estratégias para vencermos os obstáculos, pois estabelecemos um relacionamento íntimo com Deus, que tudo sabe e tudo vê, mas quer nos ouvir com todo Amor, Paciência, Misericórdia.

Quando pensamos em caminho, logo pensamos em trajeto, como chegar a um lugar. Sinceramente, pensamos muitas vezes em um atalho, uma forma de chegar mais rápido, e nem sempre é a mais segura.

Assim, fazemos com nossas vidas. Tentamos desviar de tudo que nos causa um desconforto, uma dificuldade. São justamente essas situações que Deus usa para nos lapidar e nos permite nos reconstruir, deixar o passado e viver uma vida futura plena. Isso Deus nos garante.

O papel da mulher mudou dentro da sociedade e das famílias, muitas são provedoras e isto tem causado um acúmulo de funções, somos multifuncionais, somos cobradas muitas vezes covardemente.

Diante de tudo isso, somos vitoriosas, somos mulheres de sucesso, suportamos dores e dificuldades imagináveis, com Deus podemos tudo.
Nesse caminho da vida, a oração é uma arma poderosíssima, que nos aproxima de Deus, fazendo com que tenhamos fé numa vida vitoriosa, não sem dificuldades, mas teremos a convicção que Ele estará no barco em todo tempo, até o fim.

Frases marcantes nessa parte do livro:

“Acontece que aquilo que beira a impossibilidade é combustível na mão de uma mulher desbravadora”.

“Uma mulher verdadeiramente empoderada é uma mulher segura do amor de Deus. Não há mulher mais empoderada do que uma mulher amada. ”

“Ele sabe, mas quer ouvir da nossa própria boca palavras de alegria e gratidão. Isso é, relacionamento. Isso é vida de oração”.

“Nossas lágrimas geram algo no mundo espiritual. Se a fala é uma expressão do que há em nossa mente, o choro é uma expressão do que há em nosso espírito. ”

“A grande verdade é que tudo que está fora do nosso controle nos incomoda. Então decidimos nos preocupar com aquilo que não podemos controlar. Estar no controle é coisa de Deus."

Deus os abençoe.

domingo, 24 de maio de 2020

Racismo Estrutural X Segurança Pública







Essa semana em meio a Pandemia, a morte de um adolescente de 14 anos, durante ação da polícia civil no Complexo do Salgueiro no Rio de Janeiro, repercutiu e causou comoção entre as redes sociais e demais meios de comunicação.
Mais um jovem negro assassinado e isso tem acontecido desde sempre. E as desculpas dadas são as mais variadas:  relacionamento com pessoas erradas, envolvimento com tráfico e crimes. E agora?
Era apenas um menino e estava brincando dentro de sua casa quando foi atingido. Dentro de sua casa, com sua família, onde estaria protegido. Mas não é bem assim.
O sofrimento das pessoas que vivem nas periferias é intenso e dilacerador. Julgamentos da sociedade, que não imaginam o que é viver a margem. Viver sem educação de qualidade, sem acesso a saúde e ao saneamento básico, sem segurança pública, são marginalizados e vivem da sorte, a mercê de qualquer situação absurda como essa.
Pessoas que vivem nas periferias, nas favelas, tem histórias como a minha, como a sua; tem uma família como a minha, como a sua; deveriam ter as mesmas oportunidades, mas não tem; deveriam ter seus direitos preservados, mas são violados. Deveriam, mas não tem.
Racismo? Muitos insistem que não, pois não refletem sobre a história. Quem está nas periferias? Na grande maioria é o povo negro. Coincidência? Não, consequência de um processo histórico, que nos marginaliza.
Os policiais não sabiam em quem atirou, mas temos que ter a convicção que aquele espaço, reafirma e denúncia constantemente a desigualdade social e o racismo estrutural, que faz com que enxerguemos apenas uma ponta do iceberg.
Vidas negras importam, vidas importam.


Entrevista: Lei Maria da Penha e suas implicações

  Segue abaixo entrevista entre a locutora Ana Cristina e a Dra. Rosmary Correa (Delegada Rose) veiculada no programa “Resisto e Empodero”...